Sejam Bem vindos, ao Debate e Argumentos na Web. Nosso objetivo é lhe ajudar em melhorar de forma eficiente em sua argumentação, para que não cometa erros e falhas em um debate. Desta forma evoluindo e melhorando, seus adversários não terão chances.
Aqui vai algumas dicas
38 Maneiras de se Vencer uma
Argumentação.
Este texto eu reformatei, mantendo
todo o corpo do original, de “Goiabas Roubadas”, do BLOG http://www.baciadasalmas.com/ do
grande sujeito Paulo Brabo. O Paulo se baseou, aparentemente, na “Política
da Arte da Controvérsia” de Arthur Schopenhauer. A arte da
controvérsia são os meios aos quais os disputantes recorrem para fazer bonito
do seu pensamento individual um diante do outro, e demonstrar que ele é de
natureza pura e objetiva. Se a natureza humana não fosse vil, mas honrosa, não
teríamos em qualquer debate outra intenção que não descobrir a verdade. Mas na
maioria das pessoas a vaidade inata é acompanhada de loquacidade e
desonestidade. (P. B.).
A dialética não precisa ter,
portanto, qualquer relação com a verdade – da mesma forma que quem levanta uma
cerca não precisar levar em conta qual lado está certo numa disputa de terras.
As maneiras de se ganhar um
discussão foram, aqui, ranqueadas (verde=honesta; amarela=honestidade depende
do contexto e vermelha=desonesta), conforme suas validades como ferramentas de
raciocínio, para orientação do leitor. As regras corretas (ou pelo menos,
honestas) usadas para se discutir idéias (ou reconhecer falácias) podem ser
encontradas emhttp://www.pessoal.cefetpr.br/bertoldo/FalaciaKit.htm.
Um bom exercício intelectual seria confrontar os dois textos. Usuários desse
kit eu tenho em boa conta. Usuários do texto abaixo (principalmente do texto
vermelho) estão numa categoria, no meu julgamento, de “pensador idiota”, com o
idiota no sentido não pejorativo, mas no do sujeito incapaz de realizar grandes
proezas do pensamento.
Muitas dessas “maneiras” são
truques conhecido por sofismas (argumentos ou raciocínios concebidos com o
objetivo de produzir a ilusão da verdade ou induzir o adversário ao erro. Têm
uma falsa aparência lógica mas, na realidade, têm estruturas internas
inconsistentes, incorretas e deliberadamente enganosas.
As regras abaixo também poderiam
ser conhecidas por “regras do anarquismo intelectual” ou “oratória desonesta”
ou qualquer coisa de nome não muito elegante. A Epistemologia, por exemplo, que
é, de forma sucinta, o estudo da validade do conhecimento, seria exatamente a
ciência utilizada para dar contas das contendas das quais o texto abaixo fala.
Palavras como epistemologia, paradigma, termos psiquiátricos, autoridade,
“conforme estudos” [que geralmente não são referenciados], e outros termos
empolados são geralmente “arroz de festa” no vocabulário dos oradores. Vou
repetir o que considero a pior infelicidade dentre as características do
populacho. Ele sempre escuta que SABE falar e não quem TEM o que falar.
Oradores de grande sucesso (sic) dominam as habilidades abaixo descritas.
Oradores Imortais fogem delas. E pra completar, outra infelicidade do mundo
atual, resumida na frase do grande filósofo atual,Paulo Abatti: O pior sujeito
que existe, o mais perigoso, é o idiota com atitude (Abatti, P.)
Nº 1. Leve a proposição do seu
oponente além dos seus limites naturais; exagere-a. Quanto mais geral a
declaração do seu oponente se torna, mais objeções você pode encontrar contra
ela. Quanto mais restritas as suas próprias proposições permanecem, mais fáceis
elas são de defender.
Nº 2. Use significados diferentes
das palavras do seu oponente para refutar a argumentação dele. Exemplo: a
pessoa A diz: “Você não entende os mistérios da filosofia de Kant”. A pessoa B
replica: “Ah, se é de mistérios que estamos falando, não tenho como participar
dessa conversa”.
Nº 3. Ignore a proposição do seu
oponente, destinada a referir-se a alguma coisa em particular. Ao invés disso,
compreenda-a num sentido muito diverso, e em seguida refute-a. Ataque algo
diferente do que foi dito.
Nº 4. Oculte a sua conclusão do
seu oponente até o último momento. Semeie suas premissas aqui e ali durante a
conversa. Faça com que o seu oponente concorde com elas em nenhuma ordem
definida. Por essa rota oblíqua você oculta o seu objetivo até que tenha obtido
do oponente todas as admissões necessárias para atingir o seu objetivo.
Nº 5. Use as crenças do seu
oponente contra ele. Se o seu oponente recusa-se a aceitar as suas premissas,
use as próprias premissas dele em seu favor. Por exemplo, se o seu oponente é
membro de uma organização ou seita religiosa a que você não pertence, você pode
empregar as opiniões declaradas desse grupo contra o oponente.
Nº 6. Deixe a questão confusa
mudando as palavras do seu oponente ou aquilo que ele está procurando provar.
Chame uma coisa por um nome diferente: diga “boa reputação” ao invés de
“honra”, “virtude” ao invés de “virgindade”, “animais de sangue quente” ao
invés de “vertebrados”.
Nº 7. Declare a sua proposição e
demonstre a verdade dela fazendo ao oponente uma longa lista de perguntas.
Fazendo muitas perguntas abrangentes ao mesmo tempo, você pode ocultar aquilo
que está tentando fazer com que o seu oponente admita. Você em seguida avança o
argumento a partir de uma admissão do oponente.
Nº 8. Deixe o seu oponente
furioso. Uma pessoa enfurecida é menos capaz de usar o seu julgamento ou de
perceber onde residem as suas vantagens.
Nº 9. Use as respostas que o seu
oponente dá à sua pergunta de modo a alcançar conclusões diferentes ou opostas.
Nº 10. Se o seu oponente responde
a todas as suas perguntas negativamente e recusa-se a ceder em qualquer ponto,
peça que ele concorde com a versão oposta das suas premissas. Isso pode
confundir o seu oponente quanto ao ponto em particular a respeito do qual você
está tentando fazer com que ele ceda. Pois a natureza humana é tal que, se
“A” e “B” estão refletindo em conjunto, e comunicando as suas opiniões um ao
outro a respeito de qualquer assunto, e “A” percebe que os pensamentos de “B”
sobre o mesmo assunto não são os mesmos que os seus, ele não começa revisando o
seu próprio processo de raciocínio, a fim de descobrir qualquer erro que possa
ter cometido, mas pressupõe que o erro tenha ocorrido no raciocínio de “B”.
Nº 11. Se o seu oponente admite a
verdade de algumas de suas premissas, abstenha-se de pedir que ele concorde com
a sua conclusão. Mais tarde introduza suas conclusões na conversa como coisa
resolvida ou admitida por ele. O seu oponente e outros na assistência poderão
ser levados a acreditar que foi de fato com a sua conclusão que ele concordou.
Nº 12. Se o argumento move-se para
o terreno de idéias gerais que não têm nomes particulares, você deve usar uma
linguagem ou metáfora que seja favorável à sua proposição. Exemplo: O que uma
pessoa imparcial chamaria de “fé pessoal” ou “opção religiosa” é descrito pelo
seu partidário como “santidade” ou “devoção”, e pelo seu oponente como
“preconceito” ou “superstição”.
Nº 13. A fim de fazer com que o
seu oponente aceite a sua proposição, apresente também uma contra-proposição
oposta. Se o contraste for acentuado, seu oponente acabará aceitando a sua
proposição para evitar parecer controverso. Exemplo: Se você quer que ele
admita que um rapaz deve fazer absolutamente qualquer coisa que o seu pai manda
que ele faça, pergunte se o seu adversário acredita que “devemos em tudo desobedecer aos
nossos pais”. É como colocar o cinza ao lado do preto e chamá-lo de branco, ou
colocar o cinza perto do branco e chamá-lo de preto.
Nº 14. Tente lograr o seu
oponente. Se ele respondeu diversas de suas perguntas sem que as respostas
inclinem-se em favor da sua conclusão, avance a sua conclusão triunfantemente,
mesmo se não procede. Se o seu oponente for tímido ou estúpido, e se você
possuir uma grande dose de descaramento e uma boa voz, essa técnica pode
funcionar.
Nº 15. Se você quer apresentar uma
proposição que é difícil de provar, coloque-a de lado por um momento. Ao invés
disso, peça que o seu oponente aceite ou rejeite alguma proposição verdadeira,
como se fosse através disso que você fosse extrair a sua prova. Se o seu
oponente rejeitá-la suspeitando de alguma armadilha, você obtém o seu triunfo
demonstrando o quão absurdo é o seu oponente rejeitar uma proposição que é
obviamente verdadeira. Se o seu oponente aceitá-la, a razão permanece com você
pelo momento. Você pode então ou tentar demonstrar a sua proposição original
ou, como no Nº 14, agir como se a sua proposição original tivesse sido provada
pelo que o seu oponente admitiu. Essa técnica requer um grau extremo de descaramento
para que funcione, mas a experiência já comprovou inúmeras vezes a sua
eficácia. A Controvérsia Dialética é a arte de debater, e debater de modo
a sair por cima, quer você esteja certo ou não.
Nº 16. Quando o seu oponente
apresenta uma proposição, considere-a inconsistente com as declarações,
crenças, ações ou omissões do oponente. Exemplo: Se o seu oponente defende o
suicídio, pergunte imediatamente: “Então porque você não se enforca?” Se ele observar
que a sua cidade não é um lugar bom para se viver, pergunte: “Então por que
você não parte no primeiro avião?”
Nº 17. Se o seu oponente
pressioná-lo com uma evidência contrária, você pode com freqüência safar-se
defendendo alguma distinção sutil. Tente encontrar algum significado subjacente
ou ambigüidade na idéia do seu oponente.
Nº 18. Se o seu oponente abriu uma
linha de argumentação que acabará levando inevitavelmente à sua derrota, não
permita que ele a leve até a sua conclusão. Interrompa o debate, retire-se
imediatamente ou leve o seu oponente a mudar de assunto.
Nº 19. Se o seu oponente
desafiá-lo expressamente a apresentar uma objeção a algum ponto definido da sua
argumentação e você não tem mais nada a dizer, tente fazer o argumento dele
menos específico. Exemplo: Se ele pedir algum motivo pelo qual determinada hipótese
não deva ser aceita, fale da falibilidade do conhecimento humano e ilustre com
vários exemplos.
Nº 20. Se o seu oponente aceitou
todas ou a maior parte das suas premissas, não peça que ele concorde
diretamente com a sua conclusão. Ao contrário, exponha a conclusão você mesmo
como se ela também tivesse sido admitida. Uma pessoa pode estar objetivamente
com a razão, e mesmo assim sair por baixo na opinião dos observadores (e
algumas vezes na sua própria opinião). Por exemplo, suponha que eu apresente
uma prova para demonstrar uma afirmação minha. Se o meu adversário refutar a
prova, dará a impressão de estar refutando também a afirmação – para a qual
podem, no entanto, haver outras provas. Nesse caso, é claro, meu adversário e
eu trocamos de posição: ele sai por cima quando, na verdade, está errado.
Nº 21. Quando o seu oponente
utilizar um argumento superficial e você enxergar essa falsidade, refute-o
estabelecendo a natureza superficial desse argumento. Melhor ainda é
rebater o oponente com um contra-argumento tão superficial quanto o dele, só
para vencê-lo – afinal de contas é em ganhar que você está interessado, não na
verdade. Exemplo: Se o seu oponente apelar para o preconceito, para a emoção ou
para ataques pessoais, devolva o ataque na mesma moeda.
Nº 22. Se o seu oponente pedir que
você admita alguma coisa a partir da qual o ponto em discussão pode ser
concluído, recuse-se a fazê-lo, declarando que ele incorre em petição de
princípio.
Nº 23. Contradição e
contenciosidade irritam a pessoa de modo a fazê-la exagerar suas declarações.
Contradizer o seu oponente pode levá-lo a estender a sua declaração além dos
limites, e quando você contradiz essa manifestação exagerada parece estar
refutando a declaração original. Do modo correspondente, se o seu oponente
tentar estender a sua própria declaração mais do que você tencionou, redefina
os limites da sua declaração e afirme: “foi isso que eu disse, e não mais do
que isso”.
Nº 24. Recorra a um falso
silogismo (Silogismo: A=B e B=C, então A=C). Seu oponente faz uma
declaração, e você por falsa inferência e distorção das idéias dele extrai à
força proposições não-tencionadas e absurdas da afirmação original. Fica
parecendo assim que a proposição do seu oponente trouxe à luz essas
inconsistências, restando a impressão de que ela mesma foi indiretamente
refutada.
Nº 25. Se o seu oponente está
fazendo uma generalização, encontre uma instância que demonstre o contrário.
Basta uma contradição válida para derrubar a proposição do seu oponente.
Exemplo: “Todos os ruminantes tem chifres” é generalização que pode ser
subvertida pela instância única do camelo. [esta é uma ferramenta honesta. BSJ]
Nº 26. Uma manobra brilhante é
virar a mesa e utilizar os argumentos do seu oponente contra ele mesmo.
Exemplo: Seu oponente declara: “fulano é ainda uma criança, você deve fazer-lhe
uma concessão”. Você retruca: “justamente porque ele é criança devo corrigi-lo,
caso contrário ele persistirá em seus maus hábitos”.
Nº 27. Se o seu oponente
surpreender você ficando particularmente indignado diante de um argumento seu,
insista nesse argumento com ainda maior zelo. Isso não apenas deixará o seu
oponente furioso, mas vai deixar a impressão de que você tocou um ponto frágil
na argumentação dele, e de que seu oponente está mais suscetível a um ataque no
que diz respeito a esse ponto do que você esperava.
Nº 28. Quando a audiência
consistir de indivíduos (ou uma pessoa) que não sejam autoridade no assunto,
você pode levantar uma objeção inválida e o seu oponente parecerá ter sido
derrotado aos olhos da sua audiência. Esta estratégia é particularmente efetiva
quando a sua objeção faz o seu oponente parecer ridículo, ou quando a audiência
ri. Se o seu oponente tiver de fazer uma longa, prolixa e complicada explicação
para corrigi-lo, a audiência não estará disposta a ouvi-lo.
Nº 29. Se você perceber que está
sendo vencido na argumentação, crie uma diversão – isto é, comece de repente a
falar sobre outra coisa, como se isso tivesse importância na matéria em
questão. Isso pode ser feito sem medo se a diversão mostrar ter alguma relação
mesmo que genérica com a questão.
Nº 30. Apele para a autoridade ao
invés de para a razão. Se o seu oponente respeita determinada autoridade ou
especialista, cite essa autoridade para avançar o seu argumento. Se necessário,
cite o que essa autoridade disse em outro sentido ou circunstância. Autoridades
que o seu oponente não chegou a entender são em geral às que ele admira mais
[são?]. Você pode, se necessário, não apenas distorcer as
autoridades citadas em seu favor, mas também falsificá-las, citando algo
inteiramente inventado por você. Falam sem pensar, e mesmo que depois
percebam que estão errados, querem parecer o contrário. O interesse da verdade
dá lugar aos interesses da vaidade: assim, por causa da vaidade, o que é
verdadeiro deve parecer falso, e o falso verdadeiro.
Nº 31. Se sabe não ter uma
resposta para os argumentos apresentados pelo seu oponente, você pode num golpe
de ironia declarar-se um juiz incompetente. Exemplo: “O que você diz ultrapassa
os meus pobres poderes de compreensão. Pode muito bem ser verdade, mas não sou capaz
de entender, por isso abstenho-me de expressar qualquer opinião sobre o
assunto”. Desta maneira você insinua à sua audiência, diante da qual permanece
com uma boa imagem, de que o que seu oponente está dizendo é um contra-senso.
Nº 32. Um método rápido de
livrar-se da declaração de um oponente, ou de colocá-la sob suspeita, é
classificá-la debaixo de uma categoria odiosa. Exemplo: Você pode dizer: “Isso
é fascismo”, ou “ateísmo”, ou “nazismo”, ou “superstição”. Fazendo essa objeção
você está pressupondo tacitamente que: 1) a declaração em questão é idêntica à
categoria mencionada ou está pelo menos contida nela; e 2) o sistema mencionado
foi inteiramente rejeitado pela presente audiência.
Nº 33. Admita as premissas do seu
oponente mas negue a sua conclusão. Exemplo: “Isso é muito bom na teoria, mas
na prática não funciona”. [não é necessariamente desonesto... só o é se a
conclusão realmente for procedente]
Nº 34. Se você apresenta uma
pergunta ou um argumento e seu oponente não lhe dá uma resposta direta,
contorna-os com outra pergunta ou tenta mudar de assunto, é sinal claro de que
você atingiu um ponto fraco, por vezes de forma não intencional. Você, por
assim dizer, reduziu seu oponente ao silêncio. Insista, portanto, ainda mais no
ponto em questão, e não deixe que seu oponente o evite, mesmo quando você não
sabe ainda em que consiste a fraqueza que acaba de descobrir. Ao seguirmos
estas regras com esta finalidade, não devemos nos preocupar em qualquer sentido
com a verdade objetiva, porque normalmente não sabemos onde está a verdade.
Nº 35. Ao invés de concentrar-se
no intelecto do seu oponente ou no rigor de seus argumentos, concentre-se nos
motivos dele. Se você conseguir fazer com que a opinião do seu oponente, caso
se mostre verdadeira, pareça distintamente prejudicial ao seu próprio
interesse, ele a abandonará imediatamente. Exemplo: Um clérigo está defendendo
algum dogma filosófico. Demonstre que sua proposição contradiz alguma doutrina
fundamental da sua igreja, e ele se verá forçado a abandonar o argumento. [não
necessariamente desonesta]
Nº 36. Você pode também confundir
e desconcertar seu oponente através de grandiloqüência pura e simples. Se seu
adversário é fraco ou se não deseja aparentar não ter idéia sobre o que está
falando, você pode impor facilmente sobre ele algum argumento que pareça
profundo e erudito, ou soe como inquestionável.
Nº 37. Se seu oponente estiver
certo mas, felizmente para você, apresentar uma prova deficiente, você pode com
facilidade refutar a prova e em seguida alegar que refutou a posição inteira. É
dessa forma que maus advogados perdem boas causas. Se seu oponente for incapaz
de produzir uma prova irrefutável, você ganhou o dia.
Nº 38. Parta para o ataque
pessoal, insultando grosseiramente, tão logo perceba que seu oponente está com
a vantagem. Partindo para o ataque pessoal você abandona o assunto por
completo, passando a concentrar o seu ataque na pessoa, fazendo uso de
observações ofensivas e malevolentes. Esta é uma técnica muito popular, porque
requer pouca habilidade para ser colocada em prática.
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