Você faz parecer que o fato de
permitirmos que aconteça A fará com que aconteça Z, e por isso não podemos
permitir A.
O problema com essa linha de
raciocínio é que ela evita que se lide com a questão real, jogando a atenção em
hipóteses extremas. Como não se apresenta nenhuma prova de que tais hipóteses
extremas realmente ocorrerão, esta falácia toma a forma de um apelo à emoção do
medo.
Exemplo: Armando afirma que,
se permitirmos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, logo veremos pessoas se
casando com seus pais, seus carros e seus macacos Bonobo de estimação.
Exemplo 2: a explicação feita
após o terceiro subtítulo – “O voto divergente do ministro Ricardo Lewandowski
e a ladeira escorregadia” - deste
texto sobre aborto. Vale a leitura.
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